Aconselhamento prévio não tem sido feito, diz D. José Policarpo
FÁTIMA, quarta-feira, 15 de junho de 2011 (ZENIT.org) - O cardeal José Policarpo afirmou hoje em Fátima que a atual lei do aborto em Portugal “não tem sido cumprida” referindo, em particular, à falta de “aconselhamento prévio” e a repetição das interrupções; informa Agência Ecclesia.
“A lei não tem sido cumprida, tem sido facilitada, tem sido administrada um bocado ao Deus dará”, disse o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), em conferência de imprensa, após a divulgação de um comunicado do Conselho Permanente da CEP sobre a situação portuguesa.
A lei do aborto em Portugal determina um período de reflexão não inferior a três dias a contar da data da realização da primeira consulta.
Segundo o patriarca de Lisboa, “o aconselhamento prévio da mulher que pede o aborto, previsto claramente na lei, não tem sido feito”, falando ainda em “pessoas que fazem abortos várias vezes”.
Após afirmar não ser “segredo para ninguém que Igreja não se identifica” com a lei que permite o aborto até às 10 semanas de gestação, o presidente da CEP afirmou que “estas leis fraturantes nunca estão definitivamente resolvidas, podem sempre vir ao de cima, em circunstâncias novas”.
Dom José Policarpo admitiu que possam faltar “condições políticas” para rever esta legislação, as prometeu que os bispos “vão estar atentos, se as circunstâncias surgirem”.
(Fonte: zenit.org)
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