12 de agosto de 2011

Brasília


Seminário Internacional em Política e Governança Educacional para a Cidadania, Diversidade, Direitos Humanos e Meio Ambiente aconteceu em Brasília no início de agosto deste ano.



O Seminário foi realizado na Fundação Universa, 609 Norte, Avenida L2, na Capital Federal do Brasil. Nos dias 02, 03 e 06 aconteceu o Fórum de Discussão On-Line. Já nos dias 04 e 05, as atividades foram presenciais.

A Pastoral de Comunicação (Pascom) da Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Ceilândia-DF) esteve presente no dia 05 de agosto de 2011, convidada por Ranilce Guimarães (Coordenadora da Comissão Organizadora do Seminário) e a Pascom participou, representada por Édma Falcão das atividades presenciais neste dia. De acordo com a correspondente Édma Falcão, a abertura das atividades começou com a palavra da Coordenadora Ranilce, “a Sociedade sofre injustiças sociais e é preciso fazer transformação com o que produzimos”, em seguida houve suma apresentação de um Grupo de hip hop, o Rota Brasil.


Na sequência foi montada a Mesa Redonda com e Tema : Políticas Públicas, diversidade e educação antirracista: desafios para cidadania inclusiva. Na composição da Mesa, a presença da Dra. Renísia Cristina da UNB, do Dr. Awad Ibrahim da Uotawa do Canadá, de André Ramos da Funai, além de Álvaro Tucano, do Movimento Indígena.

Numa valorização das questões sociais, e também na educação, trabalhar os problemas Sociais e Globais e Locais, tais como a Violência, Drogas, Homofobia, Pobreza, Racismo, pois a Sociedade é que sofre as injustiças sociais e temos o “poder” enquanto educadores.

Já na Mesa Redonda, a Professora Clélia de Freitas Capanema, da UCB, desenvolveu sobre os Direitos Humanos, e foi a moderadora sobre os Programas para Direitos Humanos, que inclui Trabalhos de Igualdade, e que é de nossa responsabilidade numa temática que sugere avanços para um mundo de igualdade com tema e objetivo, tais como o Movimento Negro e a História do Brasil não foi registrada, A importância da Cultura, do Movimento Negro numa Luta histórica de invisibilidade, pois a História e o Ensino de História possuem lacunas políticas e Cultura como conflito, rupturas, e pode se constituir em atitudes mais fecundas para no imaginário sócio cultural, visões de mundo e conversões interiores.

A Cultura Negra, no contexto da Política Social, historicamente podemos citar o “Bodoque” ou “Estilingue” para lançar, um Cata Vento que vai para um lado e para o outro, como sugere o Movimento de Cultura Negra na Década 30. foi citado o CONAPIR/2009.

“Como a globalização é traduzida?, Como o Hip Hop impacta o Brasil?, Como ensinar Hip Hop em sala de aula?, estas questões foram levantadas durante a Mesa Redonda, e algumas respostas sugiram, tais como, mensagens anti-racistas, o Hip Hop traz questões de discriminação da raça no discurso público”, segundo o Dr. Ibrahim.

Foi citado o Vídeo Da lama ao Caos e “El General”, e em relação ao Japão, o idioma não tinha rimas e o Hip Hop introduziu as rimas no idioma. As Conclusões são de que a Cidadania está dividida em quatros níveis. O social, o nacional, o global e o multicultural.

André Ramos da Funai, citou o Novo olhar sobre a Cultura Indígena, de 1967 e os Desafios, a Escola Indígena, a Interculturalidade, um desafio epistemológico que não aconteceu na cultura indígena.
Álvaro Tucano, Índio, citou a tribo, as Missões Salesianas, de 1963, roupas, batizados. E o Instrumento que mostrou foi o computador de índio, um instrumento que serve para várias coisas, não deve só salvar almas, mas, dinheiro, casa.

O Índio possui a seguinte percepção, “A Mulher manda na nossa Família”.

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