22 de abril de 2012

Igreja Católica está aberta ao diálogo com todas as Igrejas

Membros da Igreja Presbiterana, Anglicana, Luterana, Pentecostal, Ortodoxa Síria entre outros se encontram com os Bispos da Igreja Católica em Aparecida (SP), na noite desta sexta-feira, 20, para uma celebração ecumênica. 

Como salientou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, Dom Francisco Biasin, durante a coletiva de imprensa nesta tarde, a Igreja Católica está aberta ao diálogo com todas as Igrejas.Membros da Igreja Presbiterana, Anglicana, Luterana, Pentecostal, Ortodoxa Síria entre outros se encontram com os Bispos da Igreja Católica em Aparecida (SP), na noite desta sexta-feira, 20, para uma celebração ecumênica. 

“O ecumenismo não é Eclesiocêntrico, isto é, não tem uma igreja central, mas é Cristocêntrico; é a pessoa de Jesus que atrai a conversão de todas as igrejas para si. E quanto mais os raios são atraídos para o centro, mais estão atraídos entre eles”, explica.


A Igreja Católica está atualmente em diálogo com o Pentecostalismo. Todos os anos, no Brasil, fiéis de outras igrejas se encontram, conta Dom Biasin. Para ele, mais que discutir questões teológicas, o importante é que os fiéis de diferentes crenças estejam unidos para orar, celebrar e encontrar caminhos de unidade na busca da santidade, isto é, de uma renovação pessoal que possa renovar  suas igrejas.

O Brasil ainda é um país onde a fé, mais que a pertença a uma ou outra Igreja, está muito presente na vida das pessoas. Para saciar esta sede de Deus- destaca o bispo- está crescendo o número de paróquias e igrejas católicas. 

Neste sentidos, todas as religiões estão unidas para combater a ausência de Deus na sociedade e a melhor resposta para isso é o testemunho pessoal de unidade.

“Que nós possamos pastores e padres, pessoas de várias igrejas, sentar juntos na mesma mesa, fazer uma refeição, nos relacionar como irmãos, e depois celebrar a Palavra e sobretudo deixar de lado os fundamentalismos, derrubar barreiras que nos dividiram e iniciar este caminho de retorno, isso atrai todo mundo”, salienta o Dom Biasin.

O Papa Paulo VI sonhava com a unidade dos cristãos e neste sentido, o Concílio Ecumênico Vaticano II foi um grande passo na história de todas as Igrejas. 

                                                                                                                                          
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