Faz pouco tempo conheci Beto,
jovem de 20 anos, no meio de uma reunião da Pastoral de Juventude.
Depois de certo tempo, disse-me:
Este processo de checagem se realiza na vida intelectual, afetiva, social, moral e espiritual das pessoas. As escolhas que fazemos no presente condicionam certamente a escolha final. O discernimento vocacional converge, pois, sobre um ponto essencial: os valores. Daqui, a importância fundamental das “motivações válidas”.
As motivações válidas e dominantes inspiram a escolha desta ou daquela vocação. São os motivos pessoais para escolher tal ou qual modo de viver; integram a pessoa e garantem a pertença a uma instituição. Evidentemente, as motivações conscientes, humanas e sobrenaturais, são fundamentais. Quando motivações inconscientes inadequadas acompanham uma motivação consciente apropriada, é mínimo o fracasso de insucesso vocacional.
Optar por uma vocação é aceitar também suas exigências. Por isso, é preciso comprovar se o “eu” profundo consegue vivencias os valores evangélicos propostos. Todo candidato à vida consagrada, antes de chamar à porta de uma instituição, deve apresentar pelo menos alguns destes sinais vocacionais: Intenção reta e evangélica (Experiência pessoal de Deus, oração com a Palavra e vida sacramental frequentes) e atitudes coerentes (Zelo apostólico, facilidade de convivência, castidade, bom senso, solidariedade com os necessitados...)
Se alguém é assim ou deseja viver assim, pode ser que o Senhor o chame para a vida consagrada, como padre, irmão ou irmã. Por que não parar um pouco e pensar mais sobre isso?
Uma pergunta: Quais as motivações conscientes que você tem para ser padre, irmão ou irmã?
- Gostaria de conversar
com você. Pode ser amanhã de manhã?
- Pode!
A conversa foi rápida, quase monossilábica, como convinha naquele local, cheio de gente jovem.
A conversa foi rápida, quase monossilábica, como convinha naquele local, cheio de gente jovem.
No dia seguinte e na hora marcada
Beto lá estava. E me perguntou:
- Como eu posso saber o que Deus quer de mim?...
Acho fantástica essa pergunta. Que coragem! Essa e outras perguntas semelhantes inquietam a não poucos jovens. Eles querem se colocar a serviço dos outros na Igreja. Mas como, onde, quando?... Primeiro: nada de precipitações. Segundo: É preciso conversar com alguém que possa realmente ajudar, antes de tomar uma decisão. Terceiro: é preciso orar e discernir.
Discernimento é palavra mágica e uma das maiores responsabilidades da nossa pastoral. Como perceber e seguir os apelos de Deus que age no meio de nós?
Na Pastoral Vocacional não é suficiente apenas o discernimento do candidato, mas também é necessária a aprovação pelo responsável da Igreja ou da Congregação que olha a retidão das motivações como as aptidões requeridas. O verdadeiro discernimento tem em conta a intervenção do Espírito de Deus na vida do candidato e as qualidades necessárias para esse estilo de vida.
Há, pois, um duplo discernimento: o da pessoa que busca e o da instituição que acolhe. Só quando há sintonia entre ambas se pode confirmar a decisão vocacional. O chamado interior pessoal precisa ser confirmado em nome da Instituição que também é movida pelo Espírito de Deus.
Na procura vocacional pode-se errar de duas formas:
- Como eu posso saber o que Deus quer de mim?...
Acho fantástica essa pergunta. Que coragem! Essa e outras perguntas semelhantes inquietam a não poucos jovens. Eles querem se colocar a serviço dos outros na Igreja. Mas como, onde, quando?... Primeiro: nada de precipitações. Segundo: É preciso conversar com alguém que possa realmente ajudar, antes de tomar uma decisão. Terceiro: é preciso orar e discernir.
Discernimento é palavra mágica e uma das maiores responsabilidades da nossa pastoral. Como perceber e seguir os apelos de Deus que age no meio de nós?
Na Pastoral Vocacional não é suficiente apenas o discernimento do candidato, mas também é necessária a aprovação pelo responsável da Igreja ou da Congregação que olha a retidão das motivações como as aptidões requeridas. O verdadeiro discernimento tem em conta a intervenção do Espírito de Deus na vida do candidato e as qualidades necessárias para esse estilo de vida.
Há, pois, um duplo discernimento: o da pessoa que busca e o da instituição que acolhe. Só quando há sintonia entre ambas se pode confirmar a decisão vocacional. O chamado interior pessoal precisa ser confirmado em nome da Instituição que também é movida pelo Espírito de Deus.
Na procura vocacional pode-se errar de duas formas:
- Por querer o que não se pode, isto é quando as atitudes concretas não correspondem ao que se diz pretender;
- Por não querer o que se pode concretizar. Se não há motivação vocacional é impossível concretizá-la!
O chamado de Deus respeita a
natureza humana: Quod natura non dat, Salmantica non
praestat; Deus não força a natureza humana e não faz o que
esta não consegue realizar. Por isso, é preciso integrar
palavra e vida, liberdade e vivência de valores humanos e cristãos.
Este processo de checagem se realiza na vida intelectual, afetiva, social, moral e espiritual das pessoas. As escolhas que fazemos no presente condicionam certamente a escolha final. O discernimento vocacional converge, pois, sobre um ponto essencial: os valores. Daqui, a importância fundamental das “motivações válidas”.
As motivações válidas e dominantes inspiram a escolha desta ou daquela vocação. São os motivos pessoais para escolher tal ou qual modo de viver; integram a pessoa e garantem a pertença a uma instituição. Evidentemente, as motivações conscientes, humanas e sobrenaturais, são fundamentais. Quando motivações inconscientes inadequadas acompanham uma motivação consciente apropriada, é mínimo o fracasso de insucesso vocacional.
Optar por uma vocação é aceitar também suas exigências. Por isso, é preciso comprovar se o “eu” profundo consegue vivencias os valores evangélicos propostos. Todo candidato à vida consagrada, antes de chamar à porta de uma instituição, deve apresentar pelo menos alguns destes sinais vocacionais: Intenção reta e evangélica (Experiência pessoal de Deus, oração com a Palavra e vida sacramental frequentes) e atitudes coerentes (Zelo apostólico, facilidade de convivência, castidade, bom senso, solidariedade com os necessitados...)
Se alguém é assim ou deseja viver assim, pode ser que o Senhor o chame para a vida consagrada, como padre, irmão ou irmã. Por que não parar um pouco e pensar mais sobre isso?
Uma pergunta: Quais as motivações conscientes que você tem para ser padre, irmão ou irmã?
Por Pe. J. Ramón F. de la Cigoña sj
Terra Boa
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fonte: (www.arquidiocesedebrasilia.org.br)
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