Tragédia deixou 878 mortos e um cenário de devastação
Um mês após as enchentes e deslizamentos de terra na região serrana do Rio de Janeiro, muita lama, destroços e pessoas morando em abrigos compõem a realidade local.
A tragédia deixou um saldo de 878 mortos, desde o dia 11 de janeiro, especialmente nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. O número de desabrigados e desalojados chega a quase 35 mil.
Segundo informa o departamento de comunicação da arquidiocese do Rio, as pessoas tentam voltar à rotina, apesar dos trabalhos das equipes de limpeza. A situação na região é agravada pelos casos de leptospirose e pela falta de médicos.
Os brasileiros continuam solidários com as vítimas. Muitos aproveitaram o período de férias para trabalhar como voluntários; outros enviaram donativos.
Pensando no período pós-emergencial, a Cáritas Brasileira, em parceria com as Cáritas locais, traça um plano de longo prazo. Foram montadas pequenas equipes que, passada a fase emergencial, receberam metas de atuação.
O presidente da Cáritas do Rio de Janeiro, padre Manuel Managão, explicou que foram constituídos grupos de trabalho, com pessoas escolhidas pelas dioceses, que organizarão, a médio e a longo prazo, o processo de atendimento e acolhida às famílias atingidas.
Na prática, as equipes ficarão responsáveis por ajudar a distribuir os recursos que chegarem às dioceses, conforme as necessidades. Além disso, os grupos também darão assistência aos desabrigados.
“No primeiro momento, tivemos grande quantidade de donativos, mas com o tempo vai esfriando. Há necessidade de manter uma assistência às famílias. As equipes terão dois trabalhos essências: catalogação das famílias e também articulação com o poder público”, afirmou o sacerdote.
O presidente da Cáritas do Rio de Janeiro, padre Manuel Managão, explicou que foram constituídos grupos de trabalho, com pessoas escolhidas pelas dioceses, que organizarão, a médio e a longo prazo, o processo de atendimento e acolhida às famílias atingidas.
Na prática, as equipes ficarão responsáveis por ajudar a distribuir os recursos que chegarem às dioceses, conforme as necessidades. Além disso, os grupos também darão assistência aos desabrigados.
“No primeiro momento, tivemos grande quantidade de donativos, mas com o tempo vai esfriando. Há necessidade de manter uma assistência às famílias. As equipes terão dois trabalhos essências: catalogação das famílias e também articulação com o poder público”, afirmou o sacerdote.
A Cáritas Brasileira arrecadou até o início de fevereiro cerca de 1,1 milhão de reais em doações para a campanha nacional em favor das vítimas das chuvas, intitulada SOS Sudeste.
Um das preocupações dos responsáveis da obra assistencial da Igreja é que com o passar o tempo as doações começam a diminuir.
Também devido à volta às aulas e ao trabalho, o número de voluntários cai consideravelmente.
Outra preocupação é o alto índice de desemprego que surgiu após a tragédia, já que muitos que trabalhavam no comércio, em hotéis e sítios perderam suas fontes de renda.
Agora, as equipes locais estudam, por exemplo, como vão atuar na recuperação de pequenos empreendimentos, na assistência sanitária e na construção habitações.
Estarão envolvidos neste trabalho de médio e longo prazo a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro e as Dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo.
Até o momento, as dioceses já distribuíram cerca de 650 toneladas de donativos e são responsáveis pela maior parte dos abrigos da região.
Somente em Nova Friburgo, dos 73 abrigos cadastrados na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, 45 são mantidos pela igreja.
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