
O Santo Padre destacou que um primeiro elemento ensinado pelo apóstolo Paulo é que a oração não deve ser vista como uma "simples boa obra" que as pessoas fazem para Deus mas, antes de tudo, é um dom, fruto da presença vivificante do Pai e de Jesus Cristo em cada um.
Sabemos que é verdadeiro o que diz São Paulo, na carta aos Romanos, afirmou Bento XVI, de que "não sabemos rezar de modo conveniente" (Rm 8, 26). "Queremos rezar, mas Deus está distante, não temos as palavras, a linguagem para falar com Deus, nem mesmo o pensamento. Podemos somente nos abrir, colocar o nosso tempo à disposição de Deus, esperar que Ele nos ajude a entre em verdadeiro diálogo", explicou o Papa.
Mas é exatamente essa falta de palavras e também o desejo de entrar em contato com Deus, que é "a oração que o Espírito Santo não somente entende, como leva e interpreta diante de Deus", disse o Santo Padre explicando as palavras do apóstolo. "Exatamente essa nossa fraqueza se torna, através do Espírito Santo, verdadeira oração, verdadeiro contato com Deus. O Espírito Santo é quase um intérprete que faz com que Deus entenda aquilo que queremos dizer", ressaltou.
Bento XVI destacou também três consequências na vida dos cristãos quando se deixam conduzir pelo Espírito Santo.