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MADRI, 09 Mai. 11 / 03:20 pm (ACI) "Alexia: A adolescente que viu a Deus cara a cara" é o título do filme-documentário que apresentará o próximo 13 de maio no ciclo de pré-estréias da Jornada Mundial da Juventude.
O filme-documentário fala sobre Alexia González-Barros, uma menina espanhola quem viveu sua enfermidade -um tumor na coluna vertebral- com uma grande alegria, fé e integridade. Alexia faleceu em 1985 quando tinha apenas 14 anos e em 1993 se abriu seu processo de beatificação.
O longa-metragem segue o estilo de "A Última Cima", outro filme-documentário sobre a vida do sacerdote Pablo Domínguez, êxito de bilheteria dentro e fora da Espanha. Está produzido também pela European Dreams Factory.
"Alexia" é dirigida pelo cineasta Pedro Eugenio Magro Cavilla, membro da Academia do Cinema e está narrada em primeira pessoa pela própria Alexia -interpretada por Miriam Fernández- e seu anjo da guarda, ao que chama Hugo- interpretado por Richard del Olmo-. Tudo isto misturado com vídeos que foram gravados por seus familiares em sua infância e testemunhos de pessoas que a conheceram.
Também se contam os últimos meses de sua vida, em que foi exemplar a forma que teve de viver a enfermidade.
A história da Alexia
Alexia González-Barros e González nasceu em Madrid nos dia 7 de março de 1971. Era a filha menor de sete irmãos. Seus pais, Francisco e Moncha, educaram-na desde pequena em um clima de liberdade, carinho e alegria.
Foi uma menina normal e divertida. Fez sua Primeira Comunhão em 8 de maio de 1979 em Roma, junto ao lugar onde repousam os restos de São Josemaría Escrivá de Balaguer, a quem tinha muito carinho e devoção.
Ao dia seguinte de sua Primeira Comunhão, em 9 de maio de 1979, aproximou-se de João Paulo II durante uma audiência pública no Vaticano. O Papa a abençoou e deu-lhe um beijo na cabeça.
Levou uma vida normal, estudava, fazia planos com suas amigas, veraneava com sua família e seus avós. Teve a oportunidade de peregrinar com seus pais e seus irmãos a Terra Santa. Esteve em Belém, onde cumpriu um de seus grandes sonhos: beijar o lugar onde nasceu Jesus.
Em fevereiro de 1985, foi diagnosticada com um tumor maligno que a deixou paralítica em muito pouco tempo. Tinha apenas 13 anos de idade. Foi submetida a dolorosos tratamentos e quatro intervenções cirúrgicas em só dez meses.
Tudo foi enfrentado com paz e alegria. Aceitou sua enfermidade do início e ofereceu seu sofrimento pela Igreja, o Papa e outros.
Faleceu em Pamplona, rodeada por sua família, dia 5 de dezembro de 1985.
Sua causa de beatificação foi introduzida na arquidiocese em 1993 e atualmente se encontra em Roma.
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