Pão e Circo ou a Educação é mais importante para Ceilândia-DF comemorar o aniversário de 42 anos?
19/03/2013 - Por André Falcão
A história conta que para acalmar os ânimos revolucionários da população indignada, nada melhor do que pão e circo, só assim o povo fica alimentado, se diverte e esquece dos problemas. Mas, a mesma história comprova que além da alimentação e da diversão, as sociedades que evoluíram partiram do pressuposto do investimento na educação como instrumento de transformação da realidade.
A crônica que escrevo deve ser interpretada como educativa e não como sensacionalista. Mesmo assim, é impossível não visitar os veículos de comunicação que são pautados em notícias que causam sensações, somos humanos, aptos às sensações.
Em pleno clima de preparação para o grande aniversário de Ceilândia-DF, nestes 42 anos de existência, da cidade satélite que possui o maior colégio eleitoral do DF, além da maior concentração de comércio, recebi uma informação que inspirou expressar a notícia com essência literária.
E a história, contada e criada pela nata pensante, desde o Instituto de Cidadania Interagir de Ceilândia, passando pela Associação Comercial de Ceilândia, além do Deputado Distrital Chico Vigilante, e demais estudantes de luta, que nos remete ao quanto foi árdua a conquista de um Campus da UNB em Ceilândia.
Seria um presente digno para a comunidade acadêmica de Ceilândia no aniversário de 42 anos. Deveria ser, mas a inauguração do campus da UNB de Ceilândia foi adiada pela oitava vez, mas festa continua, a começar com uma programação de diversão no próximo dia 22 de março de 2013. Vários artistas para animar a massa, que bom, não sou radical ao ponto de ser contrário a realização da festa.
Mesmo com tanto pão e circo, ou melhor, como a mídia já veiculou há tempos, o GDF deixou de distribuir pão, preferiu dinheiro mesmo, no que a direita conservadora classifica de vício de ser ajudado, e assim, a massa não precisa ganhar o pão de cada dia através do próprio suor. Direita à parte, e esquerda no centro das atenções e no poder, como a grande mídia gosta, o que existe na verdade é bolsa pra todo lado, cartões que conseguiram tirar muito brasileiros de um estado de pobreza, é fato.
E o circo, nessa analogia, é a festa de aniversário que conta com uma rica programação, com o apoio total do GDF, com a responsabilidade da Administração Regional de Ceilândia que conta com um excelente chefe de comunicação, que bom. Mas a festa acaba, e fica faltando um degrau da escada que eleva o conhecimento capaz de mudar a realidade, e a educação fica para a próxima estação.
Que toda a sociedade pensante e atuante de Ceilândia assuma a responsabilidade de além do pão e do circo, traga a educação. Que o campus da UNB que deveria ser inaugurado em 2009, seja o mais rápido possível concretizado.
* André Falcão: jornalista profissional com diploma e DRT, coordenador da Pastoral Fé e Política, integrante do Blog Jovens Sem Fronteiras, proprietário do Blog Companhia das Entrevistas, colaborador do jornal impresso do Instituto de Cidadania Interagir, colaborador do site do P.Sul, escreve para outros diversos veículos de comunicação on line, e é editor de cidades, cultura e política do site DF Agora
A crônica que escrevo deve ser interpretada como educativa e não como sensacionalista. Mesmo assim, é impossível não visitar os veículos de comunicação que são pautados em notícias que causam sensações, somos humanos, aptos às sensações.
Em pleno clima de preparação para o grande aniversário de Ceilândia-DF, nestes 42 anos de existência, da cidade satélite que possui o maior colégio eleitoral do DF, além da maior concentração de comércio, recebi uma informação que inspirou expressar a notícia com essência literária.
E a história, contada e criada pela nata pensante, desde o Instituto de Cidadania Interagir de Ceilândia, passando pela Associação Comercial de Ceilândia, além do Deputado Distrital Chico Vigilante, e demais estudantes de luta, que nos remete ao quanto foi árdua a conquista de um Campus da UNB em Ceilândia.
Seria um presente digno para a comunidade acadêmica de Ceilândia no aniversário de 42 anos. Deveria ser, mas a inauguração do campus da UNB de Ceilândia foi adiada pela oitava vez, mas festa continua, a começar com uma programação de diversão no próximo dia 22 de março de 2013. Vários artistas para animar a massa, que bom, não sou radical ao ponto de ser contrário a realização da festa.
Mesmo com tanto pão e circo, ou melhor, como a mídia já veiculou há tempos, o GDF deixou de distribuir pão, preferiu dinheiro mesmo, no que a direita conservadora classifica de vício de ser ajudado, e assim, a massa não precisa ganhar o pão de cada dia através do próprio suor. Direita à parte, e esquerda no centro das atenções e no poder, como a grande mídia gosta, o que existe na verdade é bolsa pra todo lado, cartões que conseguiram tirar muito brasileiros de um estado de pobreza, é fato.
E o circo, nessa analogia, é a festa de aniversário que conta com uma rica programação, com o apoio total do GDF, com a responsabilidade da Administração Regional de Ceilândia que conta com um excelente chefe de comunicação, que bom. Mas a festa acaba, e fica faltando um degrau da escada que eleva o conhecimento capaz de mudar a realidade, e a educação fica para a próxima estação.
Que toda a sociedade pensante e atuante de Ceilândia assuma a responsabilidade de além do pão e do circo, traga a educação. Que o campus da UNB que deveria ser inaugurado em 2009, seja o mais rápido possível concretizado.
* André Falcão: jornalista profissional com diploma e DRT, coordenador da Pastoral Fé e Política, integrante do Blog Jovens Sem Fronteiras, proprietário do Blog Companhia das Entrevistas, colaborador do jornal impresso do Instituto de Cidadania Interagir, colaborador do site do P.Sul, escreve para outros diversos veículos de comunicação on line, e é editor de cidades, cultura e política do site DF Agora
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