29 de novembro de 2010

JMJ (Jornada Mundial da Juventude) – Jovens Sem Fronteiras


Meu Testemunho...

Até ano passado havia escutado sobre a Jornada só uma vez quando foi entregue um panfleto com valores de passagens em euro, dólar. Algo meio incompreensível, “meio nada a ver” à minha concepção. Em meados de Julho desse ano (2010) veio nosso querido amigo João, após finalizarmos nosso trabalho com a Quadrilha da Festa Julina, dizendo: Vamos para Madri ano que vem? - Como assim?! Dizia eu. - Vamos para a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em Agosto de 2011!! É um encontro de jovens com o Papa. Milhões de jovens do mundo inteiro louvando e adorando a Jesus! Nossos olhinhos brilharam... Entretanto, ninguém imaginando a amplitude do negócio, todos vivendo um conto de fadas: Vamos todos a Madri! Foram marcadas reuniões, foi falado que é bastante caro para ir, foi falado que necessitaríamos ralar muito... Baque total! O brilho foi sumindo, a vontade toda foi diminuindo, as dúvidas foram aparecendo... E agora?
Isso foi acontecendo porque não sabíamos o que iríamos fazer, não sabíamos o quão importante e lindo é o objetivo principal da JMJ. Evangelizar!
Caiu a máscara da ilusão turística alucinógena (Jackson Five Motoboy (risos))!
“Não irei mais conhecer um país? Conhecer o estrangeiro? Não irei conhecer pessoas estrangeiras?”. Dúvidas fundamentais de todos que até então não haviam percebido o nível do evento em si. “O mundo não é mais o mesmo. O berço da Igreja, das santidades, está definhando na falta de fé, no abandono do amor de Deus. Na Europa, a Igreja está sendo silenciada por religiões que crêem num extremismo suicida, por ideais mundanos de que Deus não existe ou se chama dinheiro, por falta de fé em um Deus amoroso e que auxilia na educação familiar. A Igreja grita por evangelização, clama por auxílio, pois as  perseguições e o esfriamento da fé chegaram a pontos tão extremos que religiosos e evangelizadores saem felizes por um simples olhar de desprezo de um jovem abordado na rua, por míseros segundos de atenção dada à tentativa de falar de uma palavra meio esquecida do vocabulário de muita gente por lá: Deus. Crianças de 11 anos de idade se suicidando por motivos de carência afetiva familiar, pelo fato da família buscar mais o sucesso profissional e prosperidade financeira do que a atenção à dificuldade do filho em matemática, ao dar um beijo no filho após o mesmo dormir. Bispos citando somente velórios e Missas de 7° dia em seus relatórios diocesanos, pagando estadia, cursos, alimentação, sustento para missionários de outras localidades vão para lá evangelizar pessoas de tão pouca fé. O Papa está utilizando deste grande evento mundial que é a Jornada para levantar a fé e a busca pela santidade tão lembrada, porém agora tão maltratada, deste continente tão lindo chamado Europa. Devemos evangelizar aqui ao máximo para que, recebendo este prêmio (JMJ), cheguemos lá a ponto de bala para auxiliar e tomar a frente em mostrar esse Deus tão alegre e amoroso que vivemos aqui no nosso continente.” (Texto da autoria de Thaisson da Silva Santarém, baseado nas explicações de João Alves).



Confirmo a minha vontade de ir, não para conhecer o estádio do Barcelona ou para conhecer as garotas espanholas, mas pretendo ir para ver nos olhos de cada um da Espanha o mesmo Cristo que vejo nos olhos de cada um aqui no Brasil. Espero que todos tenham a sede que eu e alguns temos de mudar o mundo, a fome de participar da construção
do Reino dos Céus, participar do auxílio à busca pela salvação, vontade insaciável de levar Deus a todos a ponto de quando eu chegar no final da vida poder dizer como S. Paulo: “Viver para mim é Cristo, morrer para mim é lucro”(Fl 1, 20-21)!!!

Thaisson da Silva Santarém

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