21 de janeiro de 2011

Dom Joao Braz, discípulo e missionário á serviço da Unidade


Desde 14 de dezembro, D. João Braz de Aviz é o novo prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, dicastério da Santa Sé que tem a missão de promover e regular o exercício das diversas formas de vida consagrada (contemplativas, eremitas, Terceiras Ordens...) assim como a atividade daquelas sociedades religiosas que vivem em comunidade com vistas a evangelizar no mundo.
Cristo deu a Pedro a missão de confirmar a seus irmãos na fé e garantir a unidade da Igreja. No entanto, essa tarefa não seria possível se não se visibilizasse no serviço que os distintos dicastérios da Cúria romana prestam ao Papa. Por isso, o dicastério que D. João preside tem um caráter sumamente ministerial, já que recebe da pessoa do Vigário de Cristo a competência pastoral naquilo que diz respeito à vida espiritual própria das congregações religiosas.
Todos, na Cúria romana, são chamados a viver a sua vocação como ministros de comunhão para atender e participar nas necessidades da Igreja. Este vínculo entre os prefeitos, secretários e demais membros dos dicastérios com o sucessor de Pedro torna visível a unidade da Igreja estendida por toda a terra. A unidade que vem de Cristo tem o objetivo de oferecer de maneira mais eficaz ao Povo de Deus o ministério da salvação das almas.
Mas D. João bem sabe que a unidade se exercita por meio de atos concretos: doando-se em corpo e alma em reuniões e encontros, em audiências, representando e dirigindo o dicastério, dialogando e presidindo assembléias, examinando as questões de maior importância, coordenando os trabalhos, tomando decisões conjuntas com os outros dicastérios e sempre sob a supervisão do Papa. Todo isso com a finalidade de velar para que as diversas ordens e congregações religiosas sejam fiéis ao carisma do seu fundador e trabalhem ao serviço da fé e da unidade.
Temos certeza de que o Espírito Santo continuará auxiliando a D. João na sua nova missão no Vaticano. Com a santa humildade de Cristo, ele deixou fazer a Deus uma obra maravilhosa na Arquidiocese de Brasília: impregnar todas as coisas da espiritualidade de comunhão que o carisma focolar cultiva com tanta perseverança e faz crescer para o bem de todos. Não é por acaso que D. João, para o seu lema episcopal, escolhesse a oração que o Filho dirigiu ao Pai na noite do sacrifício: Ut unum sint (que todos sejam um).


Por Marcos Sabater - Seminarista no Redemptoris Mater

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